Dois médicos de Santa Catarina estão entre os alvos da Operação Sinecura, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de terça-feira (15), que investiga um esquema de fraude relacionado a plantões hospitalares no Amapá.
De acordo com as investigações, mesmo escalados regularmente para trabalhar em um hospital público de Macapá, os profissionais catarinenses não compareciam aos plantões, mas continuavam recebendo os pagamentos como se estivessem atuando normalmente.
Um dos médicos, segundo a PF, esteve no hospital apenas uma vez desde agosto de 2022, mas seu nome ainda consta nas escalas de plantão até hoje. Mesmo sem estar presente, ele recebia normalmente pelos plantões não realizados.
A PF também identificou outro caso semelhante envolvendo uma profissional de saúde residente em Belém (PA). Ela teria viajado a Macapá apenas uma vez desde 2022. Em uma dessas viagens, estava escalada para um plantão noturno, mas permaneceu na cidade por apenas algumas horas: chegou às 13h50 e retornou às 18h10 do mesmo dia.
Além disso, a investigação apontou que um dos profissionais viajou para o Chile em datas nas quais deveria estar de plantão presencialmente no hospital.